Esse artigo é sobre Videolaparoscopia e a preservação da fertilidade feminina.
O aparelho reprodutor feminino é um sistema complexo que precisa funcionar de modo perfeito para que a gravidez ocorra naturalmente. Nesse sentido, se por alguma razão qualquer órgão ou processo desse sistema for afetado, a função reprodutiva fica prejudicada.
“Além da idade, as alterações hormonais e as doenças ginecológicas podem interferir na fertilidade da paciente”, afirma a Dra. Ana Maria Morato Gagliardi, ginecologista da Scope. Entre as doenças, costumam atrapalhar os planos de gravidez principalmente aquelas que afetam útero, trompas e ovários.
Os miomas uterinos, por exemplo, são tumores benignos que acometem mulheres em idade fértil, por tanto dependendo do seu tamanho e localização, alteram o formato do útero e dificultam a implantação do embrião. Ao passo que os ovários podem ser afetados por cistos que prejudicam a ovulação.
Já entre as portadoras de endometriose, de 30% a 50% apresentam dificuldade para engravidar porque a doença, dependendo da área afetada, provoca aderências e deforma a anatomia de tubas e ovários. Assim como causa uma inflamação crônica que também compromete a implantação do embrião.
Apesar de causarem apreensão nas pacientes, estas doenças ginecológicas não inviabilizam a gravidez de forma permanente, principalmente quando diagnosticadas precocemente. Isso porque, além de terapias medicamentosas, existem técnicas cirúrgicas modernas e minimamente invasivas que podem ser empregadas para tratar a alteração que está dificultando a fisiologia da reprodução.
“Para as pacientes jovens e com um futuro reprodutivo pela frente, o objetivo é corrigir o problema e, ao mesmo tempo, preservar a fertilidade ou aumentar a chance de uma gestação natural”, afirma a Dra. Ana Maria.
Papel da Videolaparoscopia nesse processo
Neste sentido, a videolaparoscopia é uma técnica bem recomendada para as pacientes que desejam engravidar. “Por ser minimamente invasiva, a manipulação é mais delicada, as estruturas ressecam menos e há menos chance de haver aderências”, explica a ginecologista da Scope. Além disso, a cicatrização é mais rápida, assim como a recuperação no pós-operatório.
O procedimento é realizado por meio de pequenas incisões no abdômen através das quais são inseridas pinças delicadas e uma microcâmera com emissor de luz. Com visão real da área operada, o cirurgião consegue alcançar estruturas de difícil acesso com muita precisão e segurança.
A videolaparoscopia pode ser indicada para diversas patologias ginecológicas, desde a retirada de alguns tipos de miomas (miomectomia) até a remoção de lesões de endometriose e a desobstrução de trompas, ajudando na retomada da atividade normal dos órgãos e favorecendo a gravidez.
Como é o tratamento dos endometriomas?
Em relação aos endometriomas, que são tumores ovarianos associados à endometriose profunda, a indicação de intervenção cirúrgica exige avaliação ainda mais criteriosa porque leva em consideração o risco de comprometimento da reserva ovariana.
Cada caso requer uma abordagem individualizada. A escolha do tratamento e/ou método cirúrgico mais adequado vai variar conforme a gravidade da doença, os sintomas apresentados pela paciente, além da sua idade e desejo reprodutivo.
A dificuldade para engravidar deve ser investigada pelo ginecologista, sendo as consultas periódicas de fundamental importância para a detecção precoce de eventuais problemas. Todas as intervenções cirúrgicas devem ser executadas por profissionais treinados e experientes, como os que integram o corpo clínico da Scope.
A nossa clínica conta com especialistas em ginecologia endoscópica e atua no diagnóstico e tratamento de patologias ginecológicas através de técnicas modernas e minimamente invasivas. Entre em contato e agende a sua consulta online ou pelo telefone (11) 3849-1818.
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