Nesse artigo você tira suas dúvidas sobre a Videohisteroscopia e o diagnóstico do câncer de endométrio.
Primeiramente, sangramento vaginal na pós-menopausa não é normal. Nesta fase da vida o estoque de óvulos se esgotou e o endométrio (revestimento interno do útero) deixou de sofrer estimulação hormonal. Como resultado, a menstruação cessa em definitivo.
Segundo a Dra. Ivani Pires de Andrade Kehdi, é por esse motivo que qualquer sangramento em mulheres menopausadas é sinal de alerta e precisa ser investigado. “O sangramento é um sintoma associado a diversas patologias, inclusive câncer de endométrio”, explica a ginecologista da Scope.
Mas o que fazer nesses casos?
Primeiramente procurar um especialista. Para esses casos o exame mais adequado para investigar sangramentos anormais e diagnosticar alterações intrauterinas é a videohisteroscopia. Realizado em clínicas especializadas como a Scope, o procedimento consiste na introdução, via canal vaginal, de uma ótica com microcâmera e emissor de luz.
“Por fornecer uma visão direta e macroscópica da cavidade uterina, este método tem elevada acurácia na identificação de lesões e avaliação do espessamento do endométrio”, afirma a Dra. Ivani. Além disso, possibilita a retirada de tecidos para biópsia, que é fundamental para descartar ou confirmar, por análise laboratorial, a suspeita de malignidade de um tumor.
Diagnóstico do câncer de endométrio
O câncer de endométrio acomete sobretudo mulheres na pós-menopausa e com mais de 60 anos. São diversos os fatores de risco para o desenvolvimento da doença. Entre eles: obesidade, menarca precoce, menopausa tardia, reposição hormonal, uso de tamoxifeno para tratamento de câncer de mama, histórico familiar, assim como a hiperplasia do endométrio.
Em caso de confirmação de câncer, o carcinoma endometrioide é o tipo mais comum – e felizmente menos agressivo. A conduta terapêutica a ser adotada será definida após o estadiamento da doença, que mostra se o tumor está restrito ao lugar de origem ou se houve disseminação para outros órgãos e estruturas.
O tratamento do carcinoma endometriotico em estágio inicial é cirúrgico e, em geral, requer a remoção do útero, ovários e trompas. Dependendo das características do tumor, do estadio da doença e da idade e condições clínicas da paciente, pode ser necessária a complementação terapêutica com radio e/ou quimioterapia.
Quando detectado precocemente, o câncer de endométrio tem grandes chances de cura. Por fim, para prevenir esta e outras doenças, primeiramente é importante buscar assistência especializada em caso de sintomas. Assim como, manter uma rotina saudável e estar sempre com os exames periódicos em dia.
A Scope conta com especialistas em ginecologia endoscópica e atua no diagnóstico e tratamento de patologias ginecológicas através de técnicas modernas e minimamente invasivas. Agende a sua consulta online ou pelo telefone (11) 3849-1818.
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