Causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, tuberculose é uma doença infectocontagiosa que afeta os pulmões. Em casos raros, a mesma bactéria pode atingir outros órgãos do corpo, como útero, trompas de falópio e ovários, provocando infecções que podem causar infertilidade nas mulheres.
A tuberculose pélvica ocorre em função da disseminação sanguínea de um foco primário de origem pulmonar, mas há registro na literatura médica de transmissão sexual. Embora a doença possa afetar indivíduos de qualquer idade, a faixa etária mais atingida situa-se entre os 20 e os 45 anos. Na maioria das vezes, sintomas como ascite (barrida d’água), febre, dor abdominal e menstruação irregular são inespecíficos ou mesmo inexistentes, tornando o diagnóstico tardio.
Diagnóstico e tratamento da Tuberculose Pélvica
Diante de suspeita de tuberculose pélvica, o médico investigará o histórico clínico da paciente e solicitará exames laboratoriais. O tratamento é medicamentoso, com combinação de remédios para a tuberculose, devendo ser acompanhado por tratamento dos órgãos pélvicos lesionados.
A videolaparoscopia é o padrão ideal para o diagnóstico, pois possibilita a visualização de alterações como tubérculos, aderências e nódulos, assim como a remoção de material para biópsia. “A videolaparoscopia é essencial para o diagnóstico e também para o tratamento de eventuais alterações identificadas”, explica a Dra. Ivani Pires de Andrade Kehdi, ginecologista da Scope.
Considerado um procedimento minimamente invasivo, requer pequenas incisões no abdômen e provoca menos sangramento que técnicas tradicionais, o que reduz o tempo de cicatrização e o risco de infecção. Além disso, está associado à recuperação mais rápida da paciente e ao menor tempo de internação.
A Scope atua no diagnóstico e tratamento de patologias ginecológicas através de técnicas modernas e minimamente invasivas. Entre em contato e agende a sua consulta: (11) 3849-1818 ou visite nosso site.