Infertilidade

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a infertilidade afeta cerca de 80 milhões de pessoas em todo o Mundo e aproximadamente 8 milhões de mulheres só no Brasil.

O que é?

Infertilidade, ou esterilidade, é quando a mulher não consegue engravidar. Ou seja, ela se encontra infértil por algum motivo específico.

O sinal de alerta para a possibilidade de ter essa condição é quando a mulher fica mais de 12 meses mantendo relações sexuais sem métodos contraceptivos e, ainda assim, não engravida.

Esterilidade e Infertilidade
Esterilidade e Infertilidade

Quais são as causas mais comuns?

Primeiramente é importante frisar que são muitos os fatores que podem ocasionar a infertilidade nas mulheres. Por isso é de suma importância visitar um ginecologista de confiança para realizar exames de rotina e identificar as possíveis causas.

As causas ginecológicas de infertilidade/esterilidade são:

•  Endometriose;
•  Desequilíbrios hormonais;
•  SOP (Síndrome do Ovário Policistico);
•  Doença Inflamatória pélvica; provoca obstrução e aderências nas tubas.
•  Tumores do ovário
•  Alteração do Muco Cervical (que dificulta a mobilidades dos espermatozóides);
•  Infecção no colo uterino;
•  Pólipos;
•  Miomas.

Outros fatores que dificultam a mulher de engravidar são: idade avançada para gravidez , menopausa precoce, trombofilia e IST’s (Infecções sexualmente transmissíveis) como a Clamídia e a Gonorréia etc.

Como identificar as causas?

O ginecologista irá analisar o histórico de sintomas da paciente, o padrão menstrual, exames físicos, laboratoriais e de imagem. Dentre os exames de imagem são solicitados: ultrassom, histerossalpingografia, ressonância magnética, videohisteroscopia diagnóstica.

Essa última ajuda a identificar pólipos, miomas, sinequias uterinas, endometriose e má formação uterina.

Importante salientar que exames devem ser feitos também no homem para descartar fatores masculinos de infertilidade, uma consulta com o urologista é necessária.

Em cerca de 10% dos casais inférteis não se encontra uma causa após toda a investigação realizada, caberia então ainda uma videolaparoscopia para se descartar causas que não foram encontradas nos exames laboratoriais e de imagem previamente realizados.

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Diretora Técnica Responsável pela SCOPE Ginecologia Mini Invasiva:
Dra. Ivani Pires de Andrade Kehdi – CRM-SP 30293 / RQE 8614 e 8615