A Síndrome do Ovário Policístico, ou a SOP, é um distúrbio endócrino que provoca alteração dos níveis hormonais, levando à formação de cistos nos ovários que fazem com que eles tenham seu tamanho aumentado.
É uma doença caracterizada, sobretudo pela menstruação irregular, pela alta produção do hormônio masculino (testosterona) e presença de micro cistos nos ovários.
Sua causa ainda não é totalmente esclarecida. Uma hipótese é que ela tenha uma origem genética e estudos indicam uma possível ligação entre a doença e a resistência à ação da insulina no organismo, gerando um aumento do hormônio na corrente sanguínea que provocaria o desequilíbrio hormonal.
O serviço de Endocrinologia do Hospital das Clínicas de São Paulo, atesta que a Síndrome do Ovário Policístico atinge cerca de 7% das mulheres na idade reprodutiva.
Os sintomas podem variar de mulher para mulher, assim como a gravidade. O diagnóstico da doença depende de pelo menos dois destes sinais: Menstruação anormal, com grandes intervalos menstruais (mais de 35 dias), menos de oito ciclos menstruais por ano, níveis elevados de hormônio masculino (andrógeno), que pode acarretar em grande quantidade de pelos faciais e no corpo, acne, calvície de padrão masculino e pequenos cistos nos ovários identificados em ultrassonografia.
O tratamento para síndrome dos ovários policísticos (SOP) se concentra em amenizar os sintomas e complicações, como a infertilidade, dor, acne ou obesidade. Consulte um médico aos sinais destes sintomas. Um profissional poderá prescrever medicamentos para, regular o ciclo menstrual, reduzir os níveis de insulina, prevenir o diabetes tipo II e obter ovulações, aumentando a fertilidade destas pacientes.
A síndrome dos ovários policísticos não pode ser evitada, somente o diagnóstico e tratamento precoces ajudam a evitar complicações, como infertilidade, síndrome metabólica, obesidade, diabetes e doenças cardíacas.