Doença antiga e curável com penicilina, a sífilis tinha tudo para ser extinta. No entanto, ela voltou a preocupar os especialistas: o número de casos adquiridos da doença cresceu 27,8% no Brasil em 2016. Entre as gestantes, a incidência aumentou 14,7%; já os casos de sífilis congênita, quando a doença é transmitida da mãe para o bebê, subiu 4,7%.
Segundo o Ministério da Saúde, a escalada dos números está relacionada a uma série de fatores, como a ampliação da oferta de testes de detecção, o desabastecimento mundial do antibiótico usado no tratamento e a redução do uso de preservativo pela população. “Trata-se de uma infecção sexualmente transmissível e seu combate começa pelo uso da camisinha”, afirma a Dra. Ivani Pires de Andrade Kehdi, ginecologista da Scope. “O diagnóstico precoce possibilita o tratamento adequado e, entre as gestantes, evita a transmissão da doença ao bebê”, completa.
Riscos e sintomas
Causada pela bactéria Treponema pallidum, a sífilis se manifesta, em sua fase inicial, pelo surgimento de uma ferida indolor (cancro) na região genital. Essa ferida costuma aparecer entre 10 e 90 dias após o contágio, podendo sumir de forma espontânea. Na fase secundária, entre 6 semanas e 6 meses após a lesão genital, provoca febre e dores no corpo, além de manchas na palma das mãos e planta dos pés.
Mesmo sem tratamento, esses sintomas também desaparecem e a bactéria entra numa fase de latência que pode durar anos. No estágio mais avançado, o terciário, pode provocar lesões cutâneas e ósseas e comprometer os sistemas neurológico e cardiovascular, causando demência, paralisia e até morte.
No caso da sífilis congênita, a transmissão ocorre em qualquer etapa da gravidez ou estágio da doença na mãe, causando aborto, má-formação do feto e morte do bebê. Daí a importância do pré-natal: quanto antes a infecção materna for diagnosticada e tratada, menor o risco para o bebê.
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