Uma coceirinha insistente na região vaginal, acompanhada de corrimento esbranquiçado e ardor ao urinar. Se você já enfrentou um quadro assim, não é a única: três em cada quatro mulheres desenvolvem candidíase vaginal em algum momento da vida.
O que causa Candidíase Vaginal
A candidíase é causada pela proliferação do fungo Candida albicans. Normalmente presente na região íntima da mulher, esse fungo provoca infecção quando encontra condições para se multiplicar em função do desequilíbrio do PH vaginal. Stress, imunidade baixa e excesso de calor e umidade contribuem para esse desequilíbrio, assim como uso de antibióticos e corticoides. Ainda que não seja considerada uma DST, a candidíase pode ser transmitida por meio de relação sexual desprotegida. Por isso, proteja-se sempre!
Como prevenir
O melhor modo de evitar que a candidíase apareça é cuidar da higiene íntima. Você já percebeu que a infecção se manifesta com mais frequência no verão?
Pois saiba que a roupa de ginástica muito apertada ou o biquíni molhado durante um dia inteiro de praia podem ter a ver com a proliferação do fungo. Por isso, dê preferência por calcinhas de algodão e evite usar roupas muito justas e de materiais sintéticos que abafam a vagina. Também é importante lembrar de trocar o absorvente com frequência, assim como a calcinha, que acaba ficando úmida depois de nadar ou fazer exercícios.
Para completar, procure se alimentar bem e mantenha hábitos saudáveis. Evite o consumo de bebidas alcóolicas e tome cuidado com doces e carboidratos, que elevam a taxa de açúcar no organismo e acabam alterando o PH vaginal. Confira algumas dicas para manter o seu PH vaginal equilibrado, neste post.
Tratamento adequado
Nem pense em seguir receitas caseiras para tratar a candidíase. Se os sintomas da infecção aparecerem, procure seu médico. Por meio de exame clínico e de exames como o Papanicolau, o ginecologista poderá fazer o diagnóstico correto e prescrever cremes antifúngicos ou medicamentos adequados para o caso. Vale lembrar que a recorrência da candidíase costuma ocorrer pela falta de eficácia do tratamento anterior.
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Diretora Técnica Responsável pela SCOPE Ginecologia Mini Invasiva: Médica Ginecologista – Dra. Ivani Pires de Andrade Kehdi – CRM-SP 30293 / RQE 8614 e 8615