DIU: mitos e verdades

DIU: mitos e verdades sobre o contraceptivo intrauterino

Ao pensar em planejamento familiar, é importante lembrar que há diversos métodos contraceptivos além da pílula e da camisinha. Cada método tem suas vantagens e a indicação depende do histórico clínico da paciente, seu estilo de vida e planos de engravidar futuramente. “Conhecer cada uma das alternativas é fundamental na hora de optar pelo contraceptivo mais adequado”, afirma a Dra. Ivani Kehdi, ginecologista da Scope. Aqui, esclarecemos as principais dúvidas das mulheres a respeito do DIU, desde seu funcionamento e eficácia até sua colocação.

O que é e como funciona

Em formato de T ou Y, o dispositivo intrauterino (DIU) é um objeto flexível inserido no útero da mulher. Existem três tipos: o de cobre; o de cobre com prata e o de liberação hormonal, conhecido como SIU. Todos funcionam como contraceptivos de barreira, impedindo a fecundação do óvulo.

Como é colocado

A colocação do DIU associada à videohisteroscopia permite a visualização da cavidade uterina e o posicionamento adequado do contraceptivo. “A histeroscopia, quando necessário, também possibilita a realização de biópsia do endométrio para afastar eventuais patologias que podem ser “mascaradas” pelo DIU”, explica a Dra. Ivani. Este procedimento requer sedação leve, portanto sem dor à paciente, e permanência hospitalar de poucas horas.

Eficácia e tempo de duração

Com índice de falha de 0,2 a 0,7%, é considerado um dos métodos contraceptivos mais eficazes do mercado. A ação prolongada é outro ponto forte, já que o tempo de uso costuma ser de 5 a 10 anos, dependendo do tipo escolhido.

Menor risco de trombose

Diferentemente das pílulas orais, o DIU não tem em sua composição estrogênio, associado a risco de trombose, principalmente entre fumantes. No SIU, o hormônio liberado é o levonorgestrel, que tem ação localizada e efeitos colaterais reduzidos. Já o DIU de cobre e o de cobre com prata são livres de hormônios.

DIU não causa infertilidade

Por ser um método contraceptivo reversível, a mulher pode engravidar em seu próximo ciclo menstrual depois que o dispositivo é retirado. Além disso, o DIU não interfere na libido e não atrapalha em nada a relação sexual.

Não protege contra DSTs

Vale lembrar que o DIU não protege contra doenças sexualmente transmissíveis e, por esse motivo, deve ser sempre associado ao uso de preservativo. Em caso de dúvida, o ginecologista é o profissional mais indicado para elucidar questões sobre métodos contraceptivos, planejamento familiar e DST’s.

A Scope atua no diagnóstico e tratamento de patologias ginecológicas através de técnicas modernas e minimamente invasivas. Agende a sua consulta pelo telefone: (11) 3849-1818 ou via whatsapp (11) 99228-5875.

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