O sexo é uma função importante para o bem-estar físico e emocional. Porém, por razões variadas, algumas mulheres apresentam disfunções que as impedem de ter uma vida sexual prazerosa e satisfatória.
“Por vergonha ou culpa, muitas pacientes deixam de procurar ajuda médica, adiando a solução para o problema”, diz a Dra. Ana Maria Morato Gagliardi, ginecologista da Scope. Segundo ela, as principais disfunções sexuais femininas têm tratamento.
Saiba mais:
Perda da libido – A falta de desejo sexual pode ter várias razões, desde stress a questões de fundo emocional. Também pode estar associada a alguma alteração hormonal, seja decorrente da amamentação ou do pós-parto. A redução do desejo e o ressecamento vaginal também são sintomas típicos da menopausa, fase da vida em que há uma queda gradativa dos níveis de estrogênio. Com avaliação médica criteriosa, a terapia de reposição hormonal pode ser benéfica para pacientes nesta condição. Outro fator é o uso de alguns medicamentos, como estabilizadores de humor, antidepressivos e anti-hipertensivos, que podem diminuir a libido ou retardar o orgasmo.
Anorgasmia – A resposta sexual feminina passa por três fases: desejo, excitação e orgasmo. A anorgasmia é a incapacidade de atingir o orgasmo, caracterizado por contrações prazerosas na genitália. Em geral, a disfunção é pouco associada a problemas anatômicos ou físicos. Normalmente, decorre de ansiedade, dificuldade de se entregar ou se concentrar, desconhecimento do próprio corpo, falta de comunicação entre os parceiros e expectativas irreais em relação ao sexo. Para vencer a dificuldade, é importante conhecer o próprio corpo, masturbar-se e estimular o clitóris, onde há maior concentração de terminações nervosas para o prazer.
Dispareunia – É a dor durante a penetração sexual. Pode ser decorrente de questões psicológicas ou físicas, como infecção (vulvovaginites), doença sexualmente transmissível, atrofia vaginal. Além disso, é um dos sintomas frequentes da endometriose, doença que atinge de 5% a 15% das mulheres em idade reprodutiva. Sentir dor não é normal, sendo necessário investigar a origem do problema. Em caso de endometriose, o diagnóstico em estágio inicial impede a evolução da doença e garante qualidade de vida à paciente.
Vaginismo – Trata-se da contração involuntária dos músculos do assoalho pélvico, que impede a penetração. As causas, em geral, são psicológicas. Educação muito rígida, primeira relação sexual insatisfatória, medo de sentir dor ou histórico de abuso são fatores que podem desencadear o problema. Além de psicoterapia, o tratamento pode ser acompanhado de fisioterapia do assoalho pélvico.
Em caso de dor ou dificuldade na relação sexual, busque ajuda médica. Confie em seu ginecologista e converse sobre o problema. Além de esclarecer dúvidas, o especialista avaliará se a disfunção tem fundo emocional ou relação com alguma doença, indicando o tratamento mais adequado.
A Scope atua no diagnóstico e tratamento de patologias ginecológicas através de técnicas modernas e minimamente invasivas. Entre em contato e agende a sua consulta online ou pelo telefone (11) 3849-1818.