Reutilizável, flexível e ajustável ao corpo, o coletor menstrual ganhou o gosto das brasileiras nos últimos anos. No boca-a-boca, e com uma ajudinha das redes sociais, ele vem conquistando mais adeptas como alternativa aos absorventes tradicionais. Com o formato de um copinho e, em geral, feito de silicone hipoalergênico, tem como função coletar o sangue da menstruação ao invés de absorvê-lo.
Os coletores são dobrados e introduzidos na vagina. Segundo relatos das usuárias, oferecem menos vazamentos e possibilitam menos trocas em relação aos absorventes convencionais. Devem ser esvaziados e higienizados a cada 8 horas, ou até 12, dependendo da intensidade do fluxo menstrual.
Além da praticidade e do custo-benefício, outro fator que tem atraído as mulheres é o baixo impacto ambiental. Ao longo da vida, uma mulher pode usar cerca de 10 mil absorventes, que levam em torno de 100 anos para se decomporem na natureza. O coletor menstrual, por sua vez, é reutilizável e tem vida útil de 10 anos.
Há cerca de um ano, a Anvisa regulamentou o “copinho” estabelecendo que o material do qual é feito deve ser atóxico e isento de fragrâncias e inibidores de odor. Além disso, sua rotulagem deve conter instruções de uso e frequência de remoção e informações sobre a Síndrome do Choque Tóxico, infecção rara causada por bactérias cuja ocorrência pode estar associada ao uso prolongado de absorventes íntimos.
Quem pode usar coletor menstrual
A princípio, o coletor menstrual não tem contraindicações. No entanto, há quem se adapte bem ou não. Existem no mercado dois tamanhos e a escolha sobre qual usar se baseia na tonicidade do assoalho pélvico, que perde elasticidade com a idade e com a gestação. Consequentemente, o maior é indicado para mulheres com mais de 30 anos ou que já tiveram filhos; o menor, para mulheres com menos de trinta e sem filhos.
Quais cuidados tomar
Primeiramente, os cuidados dizem respeito à higienização. Com as mãos limpas, basta lavar o coletor com água e sabão neutro cada vez que for reutilizá-lo. Além disso, no começo e no final de cada ciclo menstrual deve-se esterilizar o copinho seguindo as recomendações do fabricante. Em caso de dúvidas, converse com o seu médico antes de usar.
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Diretora Técnica Responsável pela SCOPE Ginecologia Mini Invasiva: Médica Ginecologista – Dra. Ivani Pires de Andrade Kehdi – CRM-SP 30293 / RQE 8614 e 8615