Bexiga Caída: O que é?
Conhecida popularmente como “bexiga caída”, cistocele é a queda (ou prolapso) da bexiga. O distúrbio acomete com maior frequência mulheres na pós menopausa sendo mais frequente naquelas que tiveram um número maior de gestações e partos. Mas pode acontecer também em pacientes que nunca engravidaram.
Sabemos hoje que existem pacientes que tem um teor menor de colágeno em seus tecidos de sustentação e por este motivo os tecidos são mais frágeis, cedendo com maior facilidade. Isto pode afetar não só a bexiga, mas também útero, uretra, intestino e reto.
“A cistocele é um tipo de prolapso (queda/descida) genital e nos quadros mais graves, a bexiga chega mesmo a descer até o exterior da vagina”, explica a Dra. Ana Maria Morato Gagliardi, ginecologista da Scope.
O deslocamento do órgão de sua posição normal provoca uma série de sintomas, como dor pélvica, perda involuntária de urina, dificuldade para esvaziar a bexiga e constipação intestinal, além de prejuízo à vida sexual. “Outra queixa recorrente é a sensação de peso, como se houvesse uma “bola na vagina”, lembra a Dra. Ana Maria.
O diagnóstico da cistocele é feito pelo ginecologista através do exame físico da paciente e da avaliação do seu histórico clínico. Bem como exames como o estudo urodinâmico e o ultrassom transvaginal que permitem avaliar a capacidade urinária e as estruturas musculares comprometidas, auxiliando a decisão pelo melhor tratamento.
Tratamento da cistocele
O prolapso da bexiga é classificado em graus, e o tratamento varia de acordo com a gravidade do problema e as condições de saúde da paciente. Para os quadros menos graves, a terapia com medicamentos associada à fisioterapia do assoalho pélvico é bem recomendada e alcança bons resultados.
Mas para os casos em que a bexiga sofreu uma queda acentuada, o tratamento é cirúrgico e visa reposicionar o órgão no seu devido lugar. “Com o emprego de técnicas minimamente invasivas é possível corrigir a disfunção com menor agressão e recuperação mais rápida da paciente”, afirma a Dra. Ana Maria. Seja por acesso vaginal, videolaparoscópico ou convencional, a intervenção deve ser sempre realizada por cirurgiões especializados e experientes.
Em caso de incontinência urinária, sensação de peso na bexiga ou dor pélvica, procure seu ginecologista. Como medida preventiva, vale realizar exercícios para fortalecer a musculatura do assoalho pélvico durante e após a gravidez. O Pilates, quando orientado por fisioterapeuta, cumpre muito bem esta função.
A Scope atua no diagnóstico e tratamento de patologias ginecológicas através de técnicas modernas e minimamente invasivas. Entre em contato e agende a sua consulta online ou pelo telefone (11) 3849-1818.