A idade está diretamente relacionada à fertilidade feminina. Na mulher, a idade fértil começa com a menarca e chega ao fim com a menopausa, quando paramos definitivamente de menstruar. No entanto, é válido lembrar que a certeza absoluta quanto à impossibilidade de engravidar só acontece após decorrido um ano sem menstruar.
No período que antecede a menopausa, também chamado de perimenopausa, a ovulação se torna irregular, assim como o ciclo menstrual. E é aí que mora o perigo: as mulheres tendem a descuidar dos cuidados anticoncepcionais e, eventualmente, podem ser surpreendidas por uma gravidez não planejada. “Embora a chance de engravidar naturalmente na perimenopausa vá se reduzindo gradativamente, ela ainda existe”, afirma a Dra. Ivani Pires de Andrade Kehdi, ginecologista da Scope. “E com o agravante que, após os 40 anos, são maiores os riscos de complicações obstétricas e de malformação fetal.”
Desta forma, é importante que a gravidez na perimenopausa não seja resultado de descuido ou negligência. Para evitar a surpresa de um bebê temporão, as mulheres que não desejam engravidar devem avaliar juntamente com o ginecologista o uso de um método anticoncepcional adequado.
A laqueadura tubária é um método definitivo, geralmente escolhido por mulheres que já tiveram filhos. A pílula oral, por sua vez, tem vantagens como o controle de fogachos e outros sintomas que começam a aparecer na perimenopausa em razão do desequilíbrio hormonal. No entanto, ela é contraindicada para pacientes fumantes, hipertensas ou que sofrem com enxaqueca, pois a pílula hormonal aumenta o risco de problemas cardiovasculares.
O uso do dispositivo intrauterino também é uma opção válida. Enquanto o DIU de cobre pode acentuar o sangramento menstrual, o SIU hormonal costuma reduzi-lo, tornando mais simples e confortável a transição para a menopausa. Outra alternativa é o preservativo – que, além da gravidez não planejada, também previne contra DSTs.
A escolha do método anticoncepcional sempre deve ser acompanhada pelo médico, que avaliará o histórico clínico da paciente de modo criterioso e individualizado. Está desconfiada de que pode estar na perimenopausa? Não descuide do método contraceptivo e consulte seu ginecologista.
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